Orações Subordinadas Substantivas Completiva Nominal

As orações subordinadas substantivas completivas nominais representam um tópico fundamental na análise sintática da língua portuguesa. Desempenham um papel crucial na expansão e especificação do significado de nomes dentro de uma estrutura oracional. O estudo destas orações é essencial para uma compreensão aprofundada da gramática normativa e para a produção e interpretação de textos complexos. A sua importância reside na capacidade de complementarem o sentido de substantivos, adjetivos ou advérbios, conferindo precisão e clareza à comunicação.

Orações Subordinadas Substantivas Completiva Nominal

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

Natureza e Função da Completiva Nominal

As orações subordinadas substantivas completivas nominais atuam como complemento nominal, ou seja, complementam o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) presente na oração principal. Introduzidas geralmente pelas conjunções integrantes "que" ou "se", elas preenchem uma lacuna semântica deixada pelo termo regente. A sua identificação reside na impossibilidade de substituição por um pronome demonstrativo (isto, isso, aquilo), ao contrário das orações substantivas subjetivas ou objetivas diretas. Exemplo: "Tenho certeza de que ele virá." A oração sublinhada complementa o substantivo "certeza".

Termos Regentes e Tipos de Complementação

Os termos regentes das orações completivas nominais são variados e incluem substantivos abstratos (necessidade, esperança, convicção), adjetivos (capaz, certo, consciente) e advérbios (longe, perto, favoravelmente). A natureza do termo regente influencia o tipo de complementação. Por exemplo, substantivos como "necessidade" demandam uma especificação do que é necessário, enquanto adjetivos como "certo" exigem uma indicação do que se tem certeza. A correta identificação do termo regente é crucial para a análise sintática da oração complexa.

Conjunções Integrantes e Opcionalidade da Preposição

A conjunção integrante "que" é o introdutor mais comum das orações completivas nominais. No entanto, a conjunção "se" pode ser utilizada em contextos de orações interrogativas indiretas. Uma característica importante é a presença ou ausência da preposição antes da conjunção integrante. A regência do termo regente (substantivo, adjetivo ou advérbio) determina se a preposição é obrigatória, facultativa ou proibida. Exemplo: "Estou consciente de que é preciso agir." (preposição obrigatória devido à regência de "consciente"). A omissão da preposição, quando exigida, configura um erro gramatical.

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Orações Subordinadas Substantivas Completiva Nominal
Orações Subordinadas Substantivas: Objetiva Indireta x Completiva ...
Orações Subordinadas Substantivas Completiva Nominal
Exemplos De Orações Subordinadas Completiva Nominal – Novo Exemplo
Orações Subordinadas Substantivas Completiva Nominal
Exemplos De Orações Subordinadas Completiva Nominal – Novo Exemplo
Orações Subordinadas Substantivas Completiva Nominal
Orações subordinadas substantivas - Estratégia Vestibulares

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Diferenciação de Outras Orações Subordinadas Substantivas

É fundamental distinguir as orações completivas nominais de outras orações subordinadas substantivas, como as subjetivas, objetivas diretas e indiretas, apositivas e predicativas. A principal diferença reside na função sintática que a oração desempenha na oração principal. Enquanto as completivas nominais complementam o sentido de um nome, as subjetivas atuam como sujeito, as objetivas como objeto, as apositivas como aposto e as predicativas como predicativo do sujeito. A análise contextual e a identificação do termo regente são essenciais para uma correta classificação.

A identificação correta permite compreender a estrutura sintática da frase, evitando ambiguidades e garantindo a interpretação precisa do texto. Além disso, auxilia na aplicação das regras de concordância verbal e nominal e no emprego correto da regência.

Os erros mais comuns incluem a confusão com outras orações substantivas (principalmente objetivas diretas), a omissão ou inserção indevida de preposições antes da conjunção integrante "que", e a interpretação incorreta da regência do termo regente.

Não necessariamente. Em alguns casos, a conjunção integrante "que" pode ser elíptica (subentendida), especialmente em contextos informais. No entanto, a omissão deve ser avaliada cuidadosamente, pois pode comprometer a clareza e a correção gramatical.

A norma culta é rigorosa quanto à regência dos termos regentes, exigindo a presença da preposição quando o termo regente a exige. A concordância verbal e nominal deve ser observada de acordo com as regras gramaticais, garantindo a correção e a clareza do texto.

O uso de uma oração completiva nominal é particularmente adequado quando se deseja especificar ou detalhar o significado de um substantivo, adjetivo ou advérbio, conferindo maior precisão e clareza à informação transmitida. Ela também é necessária quando a regência de um termo exige um complemento preposicionado.

Embora a estrutura básica das orações completivas nominais seja geralmente uniforme em todas as regiões de fala da língua portuguesa, podem ocorrer variações regionais no que se refere à regência de determinados termos regentes e à frequência de uso de determinadas construções. No entanto, a norma culta tende a padronizar o uso, minimizando as variações.

Em suma, o estudo das orações subordinadas substantivas completivas nominais é fundamental para aprofundar a compreensão da gramática portuguesa e aprimorar as habilidades de leitura e escrita. A identificação precisa destas orações permite uma análise sintática mais rigorosa e uma interpretação mais precisa dos textos. A investigação contínua das nuances da regência e do uso destas orações contribui para o enriquecimento da linguagem e para a produção de textos mais claros e eficazes.