As orações subordinadas substantivas subjetivas, frequentemente encontradas na análise sintática da língua portuguesa, desempenham um papel crucial na estruturação de períodos complexos. Compreender sua função e aplicação é fundamental para a interpretação e produção de textos de maior sofisticação. O estudo destas orações contribui para a precisão e clareza da comunicação, sendo, portanto, um tópico de relevância tanto teórica quanto prática no âmbito dos estudos linguísticos.
Orações Subordinadas Substantivas para ENEM e Concursos Públicos: Dicas
Definição e Caracterização das Orações Subordinadas Substantivas Subjetivas
Uma oração subordinada substantiva subjetiva exerce a função de sujeito do verbo da oração principal. Isso significa que a oração inteira, e não apenas um substantivo isolado, atua como o sujeito gramatical. A identificação dessas orações é facilitada pela substituição da oração subordinada por um substantivo ou pronome substantivo, mantendo o sentido da frase. Por exemplo, na oração “É fundamental que todos estudem”, a oração “que todos estudem” atua como sujeito do verbo “É” na oração principal. Essa oração pode ser substituída por "Isto é fundamental", comprovando sua natureza substantiva e função subjetiva.
Conjunções Integrantes e a Introdução das Subjetivas
As orações subordinadas substantivas subjetivas são, geralmente, introduzidas pelas conjunções integrantes “que” ou “se”. A conjunção “que” é o introdutor mais comum, ligando a oração subordinada à oração principal. A conjunção “se” é utilizada em casos que expressam dúvida ou condição. Por exemplo: "Sabe-se que a Terra gira em torno do Sol" (introduzida por "que") e "Não se sabe se ele virá" (introduzida por "se"). A presença dessas conjunções é um indicador importante na identificação e classificação dessas orações.
Verbos Impessoais e a Ocorrência de Subjetivas
A ocorrência de orações subordinadas substantivas subjetivas é particularmente comum quando a oração principal contém verbos impessoais, ou seja, verbos que não possuem um sujeito determinado. Verbos como "ser" (em expressões como "é fundamental", "é importante"), "haver" (no sentido de existir), "fazer" (indicando tempo decorrido) e "acontecer" frequentemente exigem que uma oração subordinada substantiva subjetiva complete seu sentido. Exemplo: "Faz dez anos que ele partiu". Nesse caso, "que ele partiu" é a oração subordinada substantiva subjetiva, preenchendo a lacuna de sujeito do verbo impessoal "Faz".
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Exemplos e Aplicações Práticas na Análise Sintática
Analisar exemplos concretos é crucial para consolidar o entendimento das orações subordinadas substantivas subjetivas. Considere as seguintes frases: "Consta que o réu é culpado", "Convém que todos participem", "Importa que a verdade seja dita" e "É certo que ele vencerá". Em cada um desses casos, a oração introduzida pela conjunção integrante (e que pode ser substituída por um pronome demonstrativo, como "isso") desempenha a função de sujeito do verbo da oração principal. A habilidade de identificar e classificar estas orações é essencial para uma análise sintática precisa e completa, facilitando a interpretação correta do texto e a compreensão das relações gramaticais estabelecidas.
A principal diferença reside na função sintática. A oração subjetiva atua como sujeito do verbo da oração principal, enquanto as outras orações substantivas (objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal e apositiva) desempenham outras funções, como complemento verbal, complemento nominal ou aposto, respectivamente.
Procure por orações introduzidas pelas conjunções integrantes "que" ou "se", especialmente após verbos impessoais ou em construções em que o verbo da oração principal parece "faltar" com um sujeito explícito. Tente substituir a oração por um pronome demonstrativo (isso, aquilo) para verificar se ela funciona como o sujeito da oração principal.
Identificar essas orações é fundamental para uma análise sintática precisa e para a compreensão das relações gramaticais dentro de um período complexo. Essa habilidade contribui para a interpretação correta do texto, evitando ambiguidades e facilitando a comunicação eficaz.
Um erro comum é confundi-la com a oração subordinada substantiva objetiva direta, especialmente quando o verbo da oração principal é transitivo direto. Outro erro é não reconhecer a função subjetiva quando a oração é introduzida por um verbo impessoal. A prática e a análise de diversos exemplos são cruciais para evitar esses erros.
Sim. Embora a forma mais comum seja com as conjunções "que" ou "se", a oração subjetiva também pode ser formada por uma oração reduzida de infinitivo, exercendo a função de sujeito da oração principal. Exemplo: "É importante estudar".
Embora sejam mais frequentes em textos formais e acadêmicos, devido à sua complexidade e capacidade de expressar ideias com precisão, as orações subordinadas substantivas subjetivas também podem ser encontradas em textos informais, ainda que em menor proporção.
Em suma, o estudo das orações subordinadas substantivas subjetivas é indispensável para o aprimoramento da competência linguística. Sua compreensão permite uma análise mais aprofundada da estrutura frasal e contribui para a produção de textos mais claros e eficazes. O domínio deste conteúdo possibilita um melhor desempenho na interpretação e produção textual, com implicações significativas tanto no âmbito acadêmico quanto profissional. A pesquisa contínua e o estudo de exemplos variados são essenciais para a consolidação do conhecimento e para a aplicação prática deste importante conceito gramatical.